Cerca de 300 servidores municipais da saúde de Curitiba entraram em greve nesta segunda-feira (5), segundo o Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc). Eles protestam contra a exclusão de 1.165 funcionários de um projeto de lei que altera de 40h para 30h a jornada de trabalho dos servidores da área.
A maioria dos funcionários públicos da saúde (enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos em higiene dental, auxiliares de consultório dentário e auxiliares) foi incluída no projeto de lei. O protesto dos demais, que formam grupo de quase 1,2 mil, é para que todos os servidores sejam incluídos. A presidente do Sismuc, Marcela Alves Bomfim, diz que a alegação da prefeitura é que nem todos os servidores são da saúde.
De acordo com o Sismuc, os serviços do Laboratório Municipal, da área de saúde da família, vigilância sanitária e dispensação de medicamentos para a aids e psicotrópicos podem ser afetados pela paralisação. Nesta segunda-feira, não foram realizados atendimentos no Laboratório Municipal e os grupos que prestam apoio à saúde no trabalho com idosos, por exemplo, não atuaram, segundo a presidente do Sismuc.
Após assembleia, os servidores optaram por manter a greve nesta terça-feira (6). A concentração vai ocorrer na Praça Santos Andrade, às 9h.
Na manhã desta segunda-feira, um grupo de 150 pessoas, dentre elas funcionários da saúde, iniciaram protesto na capital para pedir a inclusão dos 1,2 mil servidores no projeto de lei. Eles passaram pela Câmara dos Vereadores, onde, em assembleia, os parlamentares votam a Lei Orgânica de Curitiba, e se dirigiram para a prefeitura no início da tarde.
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