O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta quarta-feira (6) que começou a analisar as suspeitas de envolvimento do deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) com corrupção durante sua gestão na secretaria de Educação Paulista no período de 2002 a 2006. Por ser parlamentar, Chalita tem direito ao chamado foro privilegiado e somente pode ser investigado a pedido de Gurgel. Se for aberto um processo criminal, a tramitação ocorrerá no Supremo Tribunal Federal (STF).
Existem 11 inquéritos que apuram suspeitas contra Chalita. Entre elas, a de que o deputado teria recebido R$ 50 milhões em propinas de empresas na época em que comandou a Secretaria de Educação em São Paulo. O parlamentar nega que tenha se envolvido com irregularidades. Ao falar sobre a análise das suspeitas, o procurador-geral sinalizou que nem todo o material deverá ser aproveitado num eventual inquérito no STF. "A princípio, penso que possa haver algo a ser eliminado", afirmou.
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