Brasil tenta impedir liberdade de Pizzolato na Itália
A Procuradoria-Geral da República foi para a Itália para tentar impedir que o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato seja solto pela Justiça. Até o fim da semana, o governo brasileiro vai enviar à Itália o pedido de extradição de Pizzolato.
Definitivamente, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado no caso do mensalão e preso na Itália com documentos falsos, não é mais cidadão honorário de Toledo, cidade no Oeste do Paraná. A honraria concedida a ele em 1994 foi revogada de em segunda votação pela Câmara de Vereadores na noite desta segunda-feira (17) por 12 votos favoráveis e seis contra. Na primeira votação realizada em dezembro do ano passado, o placar foi mais apertado com 10 votos favoráveis e nove contrários.
A votação desta segunda-feira provocou debates acalorados entre prós e contra a revogação da honraria. Dois vereadores que na primeira votação votaram pela manutenção do título, mudaram o voto e decidiram pela cassação. Para o vereador Tita Furlan (PV), um dos autores da proposta que retirou a honraria, os novos crimes de falsidade ideológica praticados por Pizzolato na Itália influenciaram na mudança de voto. "Os vereadores perceberam que quando ele recebeu o título foi por merecimento, mas agora ele não é mais honorável como cidadão de Toledo", avalia.
A honraria foi concedida em 1994, quando os parlamentares reconheceram a importância da militância de Pizzolato na cidade do Oeste, onde ele fundou o Sindicato dos Bancários e foi candidato derrotado a prefeito. Pizzolato também disputou, sem êxito, o governo do Estado, em 1992.
O título foi proposto, à época, pelo então vereador Aldeni Gomes de Araújo, que atualmente mora em Palotina, também na região Oeste. No início do mês, Araúdo disse, em entrevista à Gazeta do Povo, que ficou triste com a prisão de Pizzolato na Itália porque é um amigo de longa data. Ele também criticou a proposta de revogar a honraria. "Se na época ele foi digno de merecer o título por que tirar agora?", questionou.
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