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Na sua primeira visita ao Congresso como ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti deixou em suspense os prazos do governo para atender os parlamentares da base aliada na liberação de emendas e no preenchimento de cargos do segundo escalão. Após se encontrar com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ela alegou que esta semana está "tomando pé" na Secretaria de Relações Institucionais (SRI).

Com relação às emendas, concordou que tem um "saldo" que a presidente Dilma vai tentar agilizar. Mas ressalvou que as negociações levarão em conta a questão econômica, responsável pelos cortes de gastos efetuados pelo governo neste semestre. "Tudo vai ser tratado", prometeu, sem dizer quando. Sobre as nomeações, disse que serão feitas "dentro da maior agilidade possível e dentro dos critérios que a presidente está exigindo, de critérios técnicos, de compatibilidade com a área".

Sobre a proposta de emenda constitucional que modifica o rito de tramitação das Medidas Provisórias, de iniciativa do senador Aécio Neves (PSDB-MG), a ministra resumiu seu apoio a um único ponto: a de ficar um prazo mínimo para o Senado examinar as MPs, para evitar a rotina de os senadores aprovarem o texto no final do prazo, sem saber do que se trata. "Há uma reclamação justa no Senado de que as Medidas Provisórias tenham um prazo mínimo de tramitação (na Casa), sem se estender a outros itens da proposta", disse. "Não há nenhum pleito aqui no Senado de modificações mais significativas. Esta do prazo é uma reivindicação justa e legítima e devemos buscar atender", acrescentou.

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