Um grupo formado por juristas e professores universitários protocolou, nesta segunda-feira (25), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), um pedido de impeachment do governador Beto Richa (PSDB). Com cerca de 6 mil assinaturas, o documento tem como base os confrontos registrados no Centro Cívico, no dia 29 de abril, que deixaram 213 pessoas feridas.
Na denúncia, os advogados acusam o tucano de crime de responsabilidade por atentar contra as constituições federal e estadual. Segundos eles, Richa desrespeitou o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais ao valer-se da Polícia Militar (PM) para “praticar abuso do poder ou tolerar” essa prática; ao “subverter por meios violentos a ordem política e social”; e ao “provocar animosidade entre as classes armadas e as instituições civis”.
Também argumentam que o governador não agiu com probidade administrativa por usar de violência para coagir ilegalmente funcionários públicos e por atuar de forma incompatível com o decoro do cargo.
Presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSDB) informou que a Procuradoria da Casa irá “apontar o caminho a ser seguido”.
O parlamentar poderá optar pelo arquivamento do pedido ou por leva-lo à votação em plenário, onde serão necessários os votos de dois terços dos 54 deputados para que ele seja aceito.
Por meio da assessoria de imprensa, o Executivo afirmou que o pedido não tem fundamento algum e que aguardará o trâmite no Legislativo.
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