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Paula Autran - O Globo

BRASÍLIA - O irmão de Celso Daniel, Bruno Daniel, afirmou na acareação na CPI dos Bingos desta quarta-feira que era impossível ter concluído que aquele era um crime comum, como queria o PT, diante de tantas lacunas e contradições, com sete pessoas assassinadas.

- O bom senso indica que, no mínimo, estas mortes têm que ser investigadas para saber se elas têm conexão - afirmou o irmão de Celso Daniel.

- Os delegados continuam com esta posição (de que seria um crime comum) - disse o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho. - Havendo prova, ótimo. Queremos é a conclusão.

Os irmãos do prefeito assassinado de Santo André acrescentaram ainda que foram impedidos de ter acesso à agenda de Celso Daniel e ao seu laptop.

- Gostaríamos de ver material dele, o que ele usava na prefeitura. Pedimos e não tivemos acesso - revelou o João Francisco Daniel.

Carvalho insistiu que Celso não tinha uma agenda própria, mas uma agenda feita por sua secretária. E que não acessava computadores. João Francisco lembrou, no entanto, que o irmão possuía sim uma agenda. Ele acrescentou ainda que a existência de um laptop na casa do então prefeito de Santo André foi confirmada em depoimento ao Ministério Público do fisioterapeuta de Celso Daniel.

- Qual o interesse que o fisioterapeuta tinha de dizer ao Ministério Público que o Celso tinha um laptop? - questionou João Francisco.

- Pergunte para as pessoas que tinham contato com Celso para saber se ele tinha ou não um laptop - rebateu Carvalho.

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