Exonerado na última sexta-feira (4), o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, foi reconduzido ao cargo pelo governador Beto Richa (PSDB) nesta segunda-feira (7). A pretensão inicial de Gomes era de concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa pelo PSDB e, para se tornar elegível, ele havia pedido exoneração. Porém, o ex-reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa desistiu de sair candidato no próximo pleito.
Como explica Gomes, a desistência ocorreu porque o deputado Plauto Miró (DEM), representante da região de Ponta Grossa a mesma que a do secretário reviu a decisão de não se candidatar a reeleição. A intenção de Miró era de concorrer ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, diante da possível cadeira deixada por Fábio Camargo. Porém, com a decisão de sexta-feira do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconduzir Camargo como conselheiro, Miró decidiu manter a candidatura a deputado estadual.
"Houve um pedido para que eu deixasse meu nome elegível para uma possível candidatura. Mas, com a possibilidade do deputado Plauto [Miró] ser candidato, não há mais justificativa para que eu saia do cargo", afirma Gomes. Décio Sperandio, que havia sido nomeado secretário no lugar de Gomes, retorna para a Assessoria de Planejamento do Ensino Superior da secretaria.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura