João Santana e Mônica Moura foram presos em maio de 2016.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

O publicitário João Santana e a mulher dele, Mônica Moura, admitiram ao juiz Sergio Moro que os depósitos feitos por Zwi Skornicki na conta do marqueteiro na Suíça eram destinados a pagar dívidas da campanha presidencial de Dilma Roussef em 2010, sem declaração à Justiça Eleitoral – o caixa dois.

CARREGANDO :)

No depoimento, prestado nesta quinta-feira (21), eles negaram saber se o dinheiro tinha como origem propina de contratos da Petrobras.

Veja também
  • João Santana, ex-marqueteiro do PT, faz acordo para iniciar delação premiada
  • Duque volta para carceragem da PF na tentativa de propor delação premiada
Publicidade

O empresário Zwi Skornicki, que representava o estaleiro Keppel Fels, porém, admitiu que o depósito feito a João Santana era dinheiro de propina. Ele também prestou depoimento ao juiz Sergio Moro e confirmou ter pagado propina em todos os contratos firmados pela Keppel com a Petrobras.

Segundo denúncia do Ministério Público Federal, Santana US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre 2013 e 2014 em uma conta no exterior. Zwi foi citado pelo delator Pedro Barusco, ex-executivo da Petrobras, como um dos operadores de propina do esquema.

Santana também recebeu US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht, entre 2012 e 2013.