O ex-marqueteiro do PT João Santana e sua mulher, a empresária Mônica Moura, deram o pontapé inicial para um acordo de colaboração premiada. De acordo com o jornal O Globo, o casal assinou um termo de confidencialidade com a Procuradoria Geral da República (PGR), documento que marca o início do processo. Os dois estão presos em Curitiba há cinco meses e tentam fechar um acordo de delação em dupla – em abril, Mônica tentou um acordo individual, mas os termos não foram aceitos pelos procuradores.
Em 15 de junho, o casal voltou para a carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Santana ficou detido no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na RMC. Mônica estava em um presídio feminino. A transferência do casal, um pedido dos advogados que teve a concordância do Ministério Público, foi feita para facilitar as conversas com os defensores. O acordo ainda está em fase de negociação, portanto, nenhum dos dois prestou depoimentos aos procuradores.
Esse termo de confidencialidade é um tipo de pré-delação, que antecede a assinatura do acordo com a Justiça. Nesta quinta-feira (21), o casal estará pela primeira vez frente a frente com o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, que determinou a prisão de ambos. Eles serão interrogados na ação penal que respondem por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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