A Justiça de Goiás determinou nesta terça-feira que a empresária Vilma Martins, condenada a 15 anos pelos seqüestros de dois bebês, volte a cumprir pena em regime fechado. A empresária deve ficar na Casa de Prisão Provisória até uma audiência de justificação, marcada para o dia 16. A decisão é uma medida cautelar, mas Vilma Martins deve ser removida imediatamente do hospital. Na segunda-feira, a Secretaria de Justiça de Goiás encaminhou pedido à Vara de Execuções Penais para que Vilma Martins voltasse a cumprir pena em regime fechado.
Numa vistoria no quarto de hospital em que ela está internada, foram encontrados doces. Vilma sofre de hipertensão e diabetes e alegou motivos de saúde para não voltar à prisão depois do indulto de Natal. Só no último ano, ela apresentou 18 atestados médicos para se ausentar da prisão. De acordo com a direção hospital, Vilma está recebendo apenas os alimentos permitidos pelos médicos. Os doces seriam de acompanhantes dela.
Em abril de 1979, Vilma seqüestrou, numa maternidade em Goiânia, o bebê Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, que registrou como se fosse sua filha, dando à menina o nome de Roberta Jamilly Martins Borges. Em 1986, ela tirou do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, o recém-nascido Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, rebatizado como Osvaldo Martins Borges Filho.
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