Acuado pelo risco de figuras importantes do governo serem atingidas na Operação Lava Jato e pela pressão do Centrão na disputa pelo comando da Câmara, o presidente Michel Temer (PMDB) vem cogitando promover uma minirreforma ministerial neste início de ano. De um lado, a intenção é se antecipar à possível citação de governistas em delações de executivos da Odebrecht e, assim, evitar o aprofundamento da crise política no Planalto. De outro, tenta-se minimizar o desgaste na relação com o maior grupo da Câmara – mais de 200 deputados de 13 partidos – quando matérias sensíveis tramitarão no Congresso. A tendência é que se abra mais espaço para o Centrão na Esplanada e, também, para o PSDB.
Há quem diga, porém, que Temer teria desistido das mudanças com receio de rachar a base governista no momento em que a reforma da previdência entrará em discussão na Câmara. Apesar disso, as especulações não param.
Moraes impede viagem de Bolsonaro aos EUA para participar da posse de Trump
Mudança no monitoramento de conteúdo do Facebook põe em xeque parceria com o TSE
Após derrota do governo com o Pix, grupo vai acionar Nikolas Ferreira na Justiça; assista
Como o caso do monitoramento do Pix virou uma enorme derrota para o governo Lula