A iniciativa da força-tarefa do Ministério Público Federal de tentar a repatriação do dinheiro desviado pelo engenheiro Pedro Barusco, um dos principais delatores das fraudes em contratos de empreiteiras com a Petrobras, surtiu efeito. Parte do dinheiro, R$ 139 milhões, já está depositado em conta da Justiça brasileira, segundo disse ao jornal O Globo uma autoridade que acompanha o caso de perto. Barusco confessou o recebimento de aproximadamente US$100 milhões em suborno.
Os recursos estavam escondidos em contas secretas na Suiça. A repatriação, antes do final dos processos da chamada Operação Lava Jato, só foi possível porque Barusco concordou em devolver aos cofres públicos todo o dinheiro de origem ilícita acumulado ao longo de anos de corrupção na Petrobras. Em novembro passado, os procuradores Deltan Dellagnol e Orlando Martello, estiveram na Suíça para reforçar o pedido de repatriação.
As negociações foram intensificadas pelo secretário de Cooperação Judiciária da Procuradoria Geral da República, Vladimir Aras, a partir de Brasília. Para os procuradores, a recuperação imediata de somas expressiva é prova da eficäcia da investigação sobre desvios da Petrobras, um trabalho que começou cercado de dúvidas. As somas repatriadas são um marco nas investigações criminais.
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Novo decreto de armas de Lula terá poucas mudanças e frustra setor
Câmara vai votar “pacote” de projetos na área da segurança pública; saiba quais são
Deixe sua opinião