RIO (AG) - O modelo de aplicação da lei seca em Diadema não é uma solução universal, afirma o sociólogo Ignacio Cano, pesquisador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. "Esse projeto partiu de um diagnóstico local, é uma medida específica para combater um problema específico. Mas é um exemplo que não deve ser exportado automaticamente. Pode haver associação entre consumo de álcool e violência mais forte num local que em outro", analisa.

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No caso do Rio de Janeiro, onde as áreas mais violentas não contam com lei seca, o pesquisador diz que não há estatísticas confiáveis e são necessários mais estudos a respeito. "Uma das grandes causas (da violência) são as disputas por pontos de venda de drogas e a resposta policial contra as disputas", explica.

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