O líder do PP na Câmara, deputado Mário Negromonte (BA), um dos 64 parlamentares citados em conversas telefônicas de funcionários gravadas pela Polícia Federal na Operação Sanguessuga, negou qualquer ingerência de sua parte ou de seus assessores em intermediações para a compra de ambulâncias com empresas ou seus representantes. Em nota à imprensa, Negromonte diz que assim que soube que a Justiça Federal do Mato Grosso enviou à Câmara pedido de investigação sobre sua participação no esquema viajou a Brasília e obteve a degravação telefônica fornecida pela PF à Casa.

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O líder faz questão de enfatizar que apresentou emendas para a área do Ministério da Saúde, de valores modestos e destinados a municípios baianos cumprindo seu papel parlamentar. E avisa que irá pedir ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e ao Corregedor-geral da Casa, Ciro Nogueira (PP-PI), que adotem medidas para o esclarecimento dos fatos.

"Diante dos fatos aqui expostos e comprovados pela própria Polícia Federal, não só através da degravação de fitas, como também pela declaração à imprensa do Delegado da Polícia Federal que apura o caso, de "que não existem provas contra alguns dos deputados citados", e que no meu caso efetivamente não existe porque não as pratiquei, é que irei solicitar ao presidente da Câmara dos Deputados e ao Corregedor da Instituição, que adote medidas para o imediato esclarecimento dos fatos", afirma Negromonte na nota.

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