O líder do PSDB na Câmara, Alberto Goldman (SP), disse neste domingo que o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares e o publicitário Marcos Valério montaram a versão dos empréstimos bancários para "diminuir a gravidade do crime que cometeram" Segundo Goldman, o crime eleitoral é mais difícil de comprovar e mais leve que corrupção.

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- Foi uma tentativa audaciosa dos dois para enrolar a opinião pública e diminuir o grau do crime. Corrupção passiva e ativa são crimes contra a administração pública e são mais graves do que crime eleitoral - disse Goldman.

Para justificar a movimentação financeira das agências de publicidade DNA e SMP&B, Marcos Valério disse que fazia empréstimos a pedido de Delúbio Soares e repassava o dinheiro a pessoas por ele indicadas. Delúbio Soares disse que o dinheiro se destinava a pagar dívidas de campanha de 2002 e financiar as eleições de 2004 do PT e dos partidos aliados.Goldman afirmou que o objetivo da versão contada pelos dois é proteger o governo e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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- O presidente tem responsabilidade. Responsabilidade pelas indicações, responsabilidade pelo controle, responsabilidade pela omissão e talvez responsabilidade pela conivência, mas nesse caso ainda não temos elementos - disse o tucano.