Os líderes partidários do Senado fecharam um acordo nesta quarta-feira (3) para transferir para a próxima semana a sessão de instalação da CPI da Petrobras, que estava marcada para esta quinta-feira (4). Na terça-feira (2), a sessão não foi instalada porque a base aliada não deu quórum para a sessão.

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A proposta de adiamento foi feita em plenário pelo líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). Ele argumentou que seria melhor marcar a sessão para a próxima quarta-feira (10) para dar tempo de governo e oposição debaterem até lá a questão da CPI das ONGs.

Os governistas condicionam a instalação à resolução do imbróglio que deu à oposição o controle total da CPI da ONGs, fato que ainda não tem solução à vista.

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O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), aceitou a proposta de adiamento, mas cobrou do governo a garantia de quórum na próxima semana. Ele reiterou ainda a posição de que uma CPI não deve ser vinculada a outra.

"Essa pendência das ONGs terá de ser dirimida em momento próprio, sem vincular uma coisa a outra. Como entendi que o governo propõe dar quórum na próxima quarta-feira eu concordo", disse o tucano.

O senador ACM Júnior (DEM-BA) também foi ao microfone para sacramentar o acordo. Com o entendimento, a base aliada ganha mais uma semana para definir os nomes do presidente e do relator da comissão. A definição tem provocado atritos entre PMDB e PT.

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