Alguns deputados estaduais que estão na lista dos "atrasados" não digeriram bem a derrubada da sessão de ontem por falta de quórum. Nos corredores da Assembleia, falavam em "falta de bom senso" do presidente da Casa. Doze parlamentares chegaram a assinar um documento manuscrito alegando que estavam no plenário no momento em que Rossoni cancelou os trabalhos, mas ainda não haviam registrado a presença.
Foram lembradas ainda duas sessões presididas pelo deputado Douglas Fabrício (PPS), em agosto, à época que Rossoni estava em viagem oficial à Europa, em que o desrespeito ao limite de tolerância não bastou para derrubar a sessão. Fabrício fez chamadas nominais aos deputados.
Os líderes dos partidos, no entanto, apoiaram a decisão de Rossoni. "Eu estava atrás do painel atendendo a um telefonema, mas acho que o presidente cumpriu o que foi combinado. Acordo é para ser cumprido", disse o deputado Leonaldo Paranhos (PSC). Já o líder da oposição, Ênio Verri (PT), que estava em Brasília e justificou sua falta, parabenizou a presidência da Casa. "O erro foi não ter cumprido o acordo nas outras ocasiões, o que mereceu meu protesto", disse.
Já o líde se que sabia que iria se atrasar em uma reunião e tinha pedido ao deputado Élio Rusch (DEM) para assumir a liderança em sua ausência. Ele também apoiou Rossoni. "O presidente busca a austeridade máxima e fez o que era certo", disse.
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