No depoimento à Polícia Federal (PF) durante a 24.ª fase da Operação Lava Jato, o ex-presidente Lula afirmou cobrar US$ 200 mil por palestra proferida no exterior: “Com o dólar a quatro ou a um”, garantiu o ex-presidente. “Nós pegamos um valor do Bill Clinton [ex-presidente os EUA] e falamos o seguinte: ‘Nós fizemos mais do que ele; então nós merecemos pelo menos igual’, e aí passamos a viajar, eu viajei muito em 2011, até porque eu queria sair do Brasil para não ficar atrapalhando a presidente [Dilma Rousseff] que tinha tomado posse”, explicou Lula. A Lava Jato suspeita que as palestras, pagas por empreiteiras envolvidas na Lava Jato, seriam uma forma de pagar propina indiretamente a Lula.
Sobre a confusão patrimonial apontada pela Receita Federal, entre a empresa LILS, responsável pelo gerenciamento das palestras, e o Instituto Lula, o ex-presidente foi irônico: “Ela [a receita das palestras] fica na LILS e vai ser utilizada quando todas as empresas que vocês estão destruindo nesse país não puderem contribuir mais financeiramente; o dinheiro vai ser utilizado para manter o instituto”, disse.
Lula foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento na deflagração da 24ª fase da Lava Jato, no dia 4 de março. Ele prestou um depoimento de cerca de três horas no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
Bolsonaro testa Moraes e cobra passaporte para posse de Trump; acompanhe o Sem Rodeios
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Comparada ao grande porrete americano, caneta de Moraes é um graveto seco
Deixe sua opinião