O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad informou nesta sexta-feira (11) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará disponível para entrar em sua campanha a partir de terça-feira. Nesta semana, Lula encontrou-se com Haddad e com o marqueteiro João Santana para pedir que eles produzam um cronograma de atividades conjuntas. "Ele nos deu autorização para que nós elaborássemos uma programação conjunta", contou Haddad, durante visita à região da Casa Verde, na zona norte da capital paulista.
Segundo Haddad, Lula recebeu o aval da equipe médica responsável por seu tratamento de combate a um câncer na laringe para que ampliasse sua agenda de atividades. Além das atividades de campanha, Haddad afirmou que Lula quer a sua presença também em eventos de sua agenda pessoal. "O presidente terá algumas atividades e ele já pediu a minha presença", frisou.
O pré-candidato petista confirmou que paralelamente às negociações do PT municipal com partidos aliados do governo Dilma Rousseff, Lula se dedicará nos próximos dias a fechar negociações com os diretórios nacionais dessas legendas, dentre elas PSB, PCdoB e PR. "O presidente vai manter conversações com os partidos e nós vamos falar com os presidentes municipais desses partidos", afirmou.
O petista contou também que a coordenação da campanha já não trabalha mais com a perspectiva de ter todas as alianças fechadas até 02 de junho, quando acontecerá o evento que lançará oficialmente sua pré-candidatura. Haddad disse que as conversas estão avançadas com esses partidos e que no caso do PCdoB, embora tenha ocorrido uma aproximação entre os dois partidos nos últimos dias, a sigla ainda prefere o lançamento da candidatura do vereador Netinho de Paula. "O clima é muito bom entre nós, mas não há nada conclusivo", resumiu.
Haddad disse que ainda aguarda a direção nacional do PT decidir qual será a sua participação no programa partidário da legenda, que será veiculado a partir da próxima semana. "Estou aguardando as orientações do Rui Falcão (presidente nacional do PT). É ele quem definirá a linha."
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