O ex-presidente Lula está apreensivo com relação ao seu futuro político.| Foto: Paulo Whitaker/Reuters

O ex-presidente Lula tem repetido que descarta a hipótese de concorrer à Presidência num cenário como o atual. Mas, por via das dúvidas, montou uma equipe para pavimentar uma eventual candidatura em 2018. Batizado de “grupo para o futuro”, o time foi montado em 2014 e tem se reunido semanalmente no Instituto Lula. Além de assessores da entidade, o conselho de Lula inclui os prefeitos Fernando Haddad (São Paulo) e Luiz Marinho (São Bernardo) e os secretários municipais Alexandre Padilha (Relações Governamentais) e Arthur Henrique (Trabalho). As reuniões contam ainda com a participação do empresário Josué Gomes, presidente do grupo Coteminas, do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e do presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques. Insatisfeito com a articulação política do governo Dilma Rousseff, repete que não tem condições de disputar a Presidência sem propostas. E admite não ter ainda essas respostas. Segundo aliados, Lula teme o desvanecimento de seu capital político e está apreensivo quanto ao destino do PT.

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