O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou a eleição presidencial à Copa do Mundo, na qual não se pode subestimar nenhum adversário. Lula considera que quem está exercendo o mandato tem de ter muita tranqüilidade para administrar os ataques que deverá receber. Ele enviou um recado a seus críticos e disse que irá continuar sua maratona de inaugurações pelo país. Segundo ele, está na hora de colher o que plantou nos seus primeiros três anos de mandato.

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- Eleição é sempre como se fosse uma Copa do Mundo. Não tem adversário fraco. Todo mundo quer ganhar de quem está na Presidência. Quem está exercendo o mandato, na verdade, é como se fosse a seleção brasileira, todo mundo vem a fim de te derrubar. Então, acho que temos de encarar isso com muita tranqüilidade. Isto faz parte da democracia, o que é bom.Era muito pior do que no tempo que não tinha eleição - afirmou Lula, antes de embarcar de volta ao Brasil após a posse da nova presidente chilena Michelle Bachelet.

Para Lula, quem tiver o melhor time e souber jogar na defesa e no ataque é que deverá ganhar a eleição:

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- Acho que tem algumas pessoas que não têm o jogo definido, então ficam discutindo se é melhor jogar na defesa ou no ataque. Um time só vai ganhar se tiver bom na defesa e no ataque. Se ele tiver preparado para fazer as duas coisas. Para o presidente, quem está no cargo que ocupa, não tem atacar e nem se defender. Ele afirmou que o presidente tem que mostrar o que está fazendo.

- O que as pessoas querem saber, na verdade, é o que está acontecendo no Brasil. E nós estamos vivendo uma situação confortável no Brasil. A economia está crescendo, os empregos estão aparecendo - ressaltou.

Lula comentou o processo de escolha do candidato do PSDB que irá enfrentá-lo em outubro. Ele afirmou que os tucanos não estão indefinidos, mas, sim, em dificuldade.

- É muito simples quando você tem apenas uma pessoa no partido querendo ser candidato. Quando você tem duas é mais difícil. Acho que eles têm as dificuldades normais de um partido grande.

Apesar da manutenção da regra da verticalização, que determina que as alianças nacionais sejam respeitadas nos estados, o que deverá reduzir o número de candidatos, Lula acha difícil que a eleição deste ano seja resolvida já no primeiro turno.

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- No Brasil é difícil definir uma eleição no primeiro turno com a quantidade de candidatos que vai ter. Estou vendo tantos candidatos. O importante é que os dois turnos são um instrumento importante para consolidar a democracia. É importante que o eleito seja eleito com a maioria dos votos, com mais de 50%. Nós vamos trabalhar para isso - afirmou.

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