A advogada Liliana Prinzivalli, mãe de Carla Cepollina, disse em entrevista ao Jornal Diário de S. Paulo, que não existem provas contra sua filha, que, segundo ela, tinha relacionamento estável com Ubiratan. Carla é acusada de matar o então namorado , coronel Ubiratan Guimarães, por ciúmes.
Para tentar descaracterizar a tese da polícia, Liliana diz que os vigias do prédio - os quais relataram ter visto Carla sair do prédio de Ubiratan após as 21h - mudaram de depoimento.
- Primeiro disseram que ela saiu por volta das 20h30. Depois (num segundo depoimento), que foi às 22h30 - afirmou.
Liliana também questiona a informação de que vizinhos teriam ouvido um estampido por volta das 19h30. Ela argumenta que nunca foi dito que se tratava de barulho de tiro.
- Disseram que era barulho parecido com o de jornal caindo no chão. A polícia fornece informações distorcidas - afirmou a mãe da advogada.
Liliana acrescentou que as imagens registradas no elevador do prédio onde ela mora com a filha, no Campo Belo, na zona sul de São Paulo, mostram que Carla chegou no imóvel por volta das 21h. Logo, para a advogada, os vigias mentem ao relatar que ela saiu do prédio de Ubiratan por volta das 22h30.
Sobre o fato de a calça de Carla ter sido lavada antes de ser entregue à polícia, Liliana confirma que a empregada o fez, mas em decorrência dos hábitos de higiene da família.
- Ou alguém do prédio entrou no apartamento e matou o coronel após minha filha sair ou alguém se escondeu dentro do apartamento e esperou minha filha sair para matá-lo - concluiu a mãe.
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