O promotor Luiz Fernando Vaggione afirmou nesta quarta-feira que vai apresentar denúncia contra a advogada Carla Cepollina por homicídio doloso. Se a denúncia for aceita pela Justiça, Carla formalmente acusada pelo homicídio do coronel da Polícia Militar Ubiratan Guimarães. O coronel foi morto no último dia 9, no apartamento em que morava, no Jardim Paulistano, bairro nobre da capital. A advogada chegou por volta das 14h30 desta quarta à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde presta novo depoimento. Ao final, ela deve ser indiciada como autora do crime.
- Ela demonstrou cabalmente que tinha culpa ao ocultar provas - afirmou Vaggione, referindo ao fato de Carla ter entregado uma blusa escura à perícia, como sendo a que usava no dia do crime. No entanto, imagens do circuito interno do prédio onde a advogada mora mostram que ela chegou ao local com uma blusa clara.
Segundo o promotor, outros indícios de culpa foram recolhidos pela polícia. O advogado de defesa de Carla, Antonio Carvalho Pinto, que acompanha o depoimento, negou que existam provas contra sua cliente. Ele disse que o indiciamento é apenas uma "suspeita concentrada".
- O DHPP se precipitou. Não há provas contra Carla. Ele (DHPP) deu passos maiores que as pernas - disse ao chegar para o depoimento.
STF terá Bolsonaro, bets, redes sociais, Uber e outros temas na pauta em 2025
Estado é incapaz de resolver hiato da infraestrutura no país
Ser “trad” é a nova “trend”? Celebridades ‘conservadoras’ ganham os holofotes
PCC: corrupção policial por organizações mafiosas é a ponta do iceberg de infiltração no Estado
Deixe sua opinião