O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na manhã desta quarta-feira (20) que vai descontar salários dos deputados que não estiverem presentes a sessões convocadas ao longo desse segundo semestre.
“Pauta marcada, deputado tem que estar presente. Em qualquer trabalho é assim. Se você marcou uma data para exercer, para que eles estejam aqui para votar, é importante que todos votem”.
A prática, adotada pelo antecessor Eduardo Cunha (PMDB-RJ), havia sido suspensa na breve interinidade do primeiro vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), que esteve no comando entre 5 de maio, quando Cunha foi afastado por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF), até quinta passada (14), quando Maia foi eleito para o mandato tampão.
A prática se mostrou bem-sucedida durante a gestão Cunha, que conseguia manter o plenário cheio mesmo em dias que, tradicionalmente, o Congresso já tinha os corredores esvaziados, como às quintas-feiras.
Essa é intenção de Rodrigo Maia. Ele pretende convocar sessões, pelo menos em agosto, três vezes por semana, de segunda, dia em que normalmente os parlamentares ainda estão em seus estados, até quarta.
O presidente está, desde terça (19), discutindo com líderes da Casa como vai ser o ritmo do seu primeiro mês no comando. Disse que pretende começar destravando a pauta, com a votação das medidas provisórias que aguardam votação e do projeto de renegociação da dívida dos estados.
Nesta quarta, ele disse que vai conversar com alguns líderes da oposição, que não estavam em Brasília ontem, para terminar de desenhar seus primeiros passos na presidência.
Ele tem a missão de fazer avançar projetos importantes para o governo interino Michel Temer, como o teto de gastos e as reformas da Previdência e trabalhista.
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