Mais 3,2 mil agentes penitenciários devem aderir à greve da categoria a partir desta quinta-feira, acredita o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sinfuspesp). A entidade informou que os seus filiados vão engrossar o movimento já deflagrado pelo Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp). Além dos agentes de segurança, devem aderir à paralisação os agentes de escolta e vigilância penitenciária.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) admite apenas uma "paralisação parcial" em quatro unidades e informa que os agentes não abandonaram os seus postos, embora confirme o "prejuízo" de serviços como acompanhamento de audiências em fórum, entradas de advogados e entregas de mantimentos. Segundo o Sindasp, também estão suspensos o banho de sol dos presos e as visitas de parentes. Cumprindo uma determinação legal, 30% dos funcionários continuam trabalhando em serviços essenciais. Segundo o presidente do sindicato, Cícero Sarnei dos Santos, 40 unidades estão em greve no estado.
O Sindasp e o Sinfuspesp reivindicam a aprovação do Adicional Operacional Penitenciário (AOP) no valor de R$ 580 (a SAP propõe R$ 400), a regulamentação do porte de arma, contratação de mais agentes, aquisição de rádio-comunicadores e a ampliação do treinamento dos agentes do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) - espécie de tropa de choque dentro das prisões para conter motins.
O Sindasp também exige a saída do secretário da SAP, Nagashi Furukawa, e só aceita negociar com o governador Claudio Lembo. Nesta quarta-feira foi publicado no Diário Oficial do estado um decreto do governador que regulariza as promoções concedidas aos agentes por mérito ou tempo de serviço. Segundo o sindicato, as promoções estão atrasadas há dois anos.
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