O chamado "Campo Majoritário", corrente do PT da qual faz parte o deputado José Dirceu (SP) ainda deve ter força dentro da legenda após as eleições internas. O grupo de petistas ligados a Dirceu, que dominava o partido desde 1995, foi o grande "alvo" das demais correntes do PT, que responsabilizaram o "Campo" pela maior crise da legenda em seus 25 anos.
"Essa crise não significa que o Campo Majoritário será derrotado. Eles construíram uma rede de apoios muito grande em nível nacional", afirma o deputado Dr. Rosinha (PR).
No PT, as chapas ocupam posições no diretório nacional do partido conforme seu desempenho nas eleições: quanto mais votos, mais "posições" dentro da cúpula. Dentro da legenda, é cada vez mais consensual que a disputa pela presidência deve ocorrer em dois turnos, sendo que o segundo está previsto para o início de outubro. O quadro previsto é uma disputa entre Ricardo Berzoini, candidato do "Campo Majoritário", e "outro", que pode ser Raul Pont, Válter Pomar ou Plínio de Arruda Sampaio.
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