Os manifestantes deram início ao ato reunindo-se na Praça Santos Andrade, onde ocorreram os primeiros discursos de líderes sindicais e políticos| Foto: Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo

A manifestação promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nesta sexta-feira ocorreu sem incidentes no centro de Curitiba e reuniu entre 800 e mil pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar. Os organizadores, entretanto, chegaram a anunciar a presença de até 5 mil participantes.

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Os manifestantes deram início ao ato reunindo-se na Praça Santos Andrade, onde ocorreram os primeiros discursos de líderes sindicais e políticos. Estiveram presentes lideranças locais do Partido dos Trabalhadores, como a vice-prefeita Miriam Gonçalves, o vereador Pedro Paulo e o ex-deputado Doutor Rosinha. Saindo da praça, a passeata seguiu pela Rua João Negrão, virou na Rua Marechal Deodoro, depois pela Avenida Marechal Floriano Peixoto e enfim foi encerrada na Boca Maldita.

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Os discursos e palavras de ordem apresentavam as intenções da passeata. Contrapor-se à ideia de impeachment da presidente Dilma, defender a importância da Petrobras para o povo brasileiro e reforma política via Constituinte foram as reivindicações mais frequentes.

Entre os sindicatos presentes destacaram-se representantes dos bancários e professores. Grupos estudantis também se juntaram ao ato.

Sem incidentes, CUT mobiliza até mil pessoas em várias capitais do País

As manifestações organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) para esta sexta-feira (13) reuniu de centenas a mil pessoas em várias capitais do País, em todas as Regiões.

No Tocantins, o ato, convocado para defesa da Petrobras, dos direitos trabalhistas e da democracia, reuniu cerca de 250 pessoas em Taquaralto, bairro a 20 quilômetros do centro de Palmas.

Em Santa Catarina, o quórum não passou de 300 pessoas, segundo a Polícia Militar. A CUT estimou em mil, o número de participantes. O grupo ficou em frente à Catedral Metropolitana de Florianópolis e teve adesão do MST e do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano de Florianópolis (Sintraturb) que aproveitou a oportunidade para reivindicar melhorias no transporte público. Em Alagoas, o público foi de cerca de 500 pessoas, segundo a PM.

Em Belo Horizonte, a manifestação em defesa da Petrobras, dos direitos dos trabalhadores e da reforma política, reuniu entre 1,5 mil a 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Já pelo levantamento da CUT havia 10 mil pessoas.

Na Paraíba, a manifestação foi pacífica e reuniu mil pessoas. No Pará, a caminhada começou mais de duas horas depois do previsto e reuniu mais de mil pessoas, segundo a Polícia Militar. O ato em Belém teve a presença de alguns parlamentares, como o senador Paulo Rocha (PT), além de deputados estaduais e vereadores.

No Maranhão, o ato da CUT também reúne cerca de mil pessoas no centro comercial de São Luís. Presidentes das centrais sindicais e de partidos políticos participam do ato. Militantes gritam que não aceitam mais um golpe político no Brasil. Em Cuiabá, segundo os organizadores do ato, aproximadamente 800 pessoas passaram no local da concentração, mas apenas 600 teriam participado da caminhada.

Em Brasília, a manifestação a favor da presidente Dilma e contra a política econômica dela, reuniu cerca de mil pessoas, segundo a PM.

São Paulo e Rio de Janeiro

Políticos e lideranças sindicais do Rio de Janeiro se revezaram em discursos em defesa da Petrobras e do governo federal durante manifestação na Cinelândia, no Centro do Rio. “A Petrobras não é do governo nem de seus investidores. Ela é do povo brasileiro. Defender a Petrobras é dizer: fica Dilma!”, afirmou Roberto Amaral, ex-presidente do PSB e aliado histórico do PT. Ele foi uma das lideranças políticas mais aplaudidas na manifestação.

Além dele, o deputado federal Glauber Braga, correligionário do PSB, defendeu a participação do partido nas manifestações a favor do governo. Também discursaram no palanque armado em frente à Câmara Municipal do Rio o vereador Leonel Brizola (PDT), os deputados federais Jandira Feghali (PCdoB) e Alessandro Molon (PT). Segundo a Polícia Militar, 1 mil pessoas participaram do ato.

Em São Paulo, o protesto organizado pela CUT e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) marchou pela Avenida Paulista em defesa da Petrobras. A via ficou interditada até o fim da tarde. Os manifestantes seguiram para a Praça da República, no centro da capital paulista. A manifestação foi pacífica. Segundo a Polícia Militar, cerca de 12 mil pessoas participam do protesto.