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Aproximadamente 4 mil pessoas acompanharam a manifestação contra a corrupção em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais. A estimativa é de agentes de trânsito que estavam no local. A Polícia Militar ainda não divulgou o número oficial. A concentração começou às 15 horas, na praça Barão de Guaraúna, e às 15h30 os manifestantes seguiram pela avenida Vicente Machado até o Terminal Central, onde cantaram o hino nacional. A passeata encerrou às 16h30. A maioria dos manifestantes vestia camisetas verdes e amarelas, e seguravam cartazes. Havia dois trios elétricos e um caminhão que levava a bandeira do Brasil.

Protesto “encolhe”, mas reúne 40 mil contra Dilma em Curitiba

A manifestação deste domingo (12) em Curitiba contra a presidente Dilma Rouseff (PT) reuniu cerca de 40 mil pessoas, conforme levantamento da Polícia Militar (PM) - um drone da Gazeta do Povo fez imagens aéreas de Curitiba durante o ato.

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Alguns cartazes criticavam a presidente Dilma Roussef e o Partido dos Trabalhadores (PT). Outros cobravam o governo estadual, pediam mudanças na Assembleia Legislativa, e apontavam problemas locais, como o caso do roubo do programa social Mercado da Família, em Ponta Grossa. O aposentado Luiz Carlos Borba disse que foi motivado a se manifestar contra a corrupção em todas as esferas. “No mais de cinco mil municípios brasileiros, duvido que em alguns não tenha corrupção. Assim como na Assembleia Legislativa”, diz. Para a funcionária pública Rosemeri de Fátima, o descontentamento é com a política de maneira geral. “Com todos os políticos que nós mesmos colocamos lá, com os roubos”, diz. Ela levou o filho de 10 anos para participar da passeata.

Outros cartazes pediam impeachment da presidente Dilma Roussef e intervenção militar. De acordo com um dos organizadores da manifestação, Juliano Ribas, essa não é uma bandeira assumida pela organização. “Nosso movimento é contra a corrupção, em nível federal, estadual e municipal. Mais importante que uma causa, é a insatisfação. A manifestação não é restritiva a nenhum grupo”, explica.

Havia, ainda, cartazes fazendo referência a uma “ditadura comunista”, diziam “o sul é meu país”, pedindo a divisão do Brasil, e um parabenizava o juiz Sérgio Moro, o ministro Joaquim Barbosa, o procurador Rodrigo Janot, a Polícia Federal e o Ministério Público, apontados como a “esperança dos brasileiros”.

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