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Pouco mais de 100 manifestantes participam na tarde desta terça-feira (12) de ato contra a escolha do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Após ocupar um dos corredores do prédio que dá acesso ao salão verde, os manifestantes foram para a frente do prédio do Congresso com faixas, cartazes e apitos pedindo a saída do deputado do comando do colegiado.

Segundo o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), a ordem de proibir a manifestação no salão verde foi do presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Depois de negociar, os ativistas foram levados à chapelaria do Congresso e posteriormente ao gramado em frente à Casa.

O ato havia sido convocado pelas redes sociais para começar 14h no salão verde. Os ativistas pretendiam fazer um protesto silencioso e organizar grupos para o debate de temas relativos aos direitos humanos. Diante da proibição, fizeram um apitaço na área externa da Câmara.

Foram, no entanto, impedidos de entrar no salão. Alegaram terem sido identificados por seguranças da Câmara como integrantes de movimentos sociais, que estariam, segundo contaram à reportagem, com trânsito restrito à área das comissões da Casa.

"Estávamos voltando do almoço, eu e mais dez pessoas, quando nos barraram na entrada da Câmara. Só conseguimos entrar de volta porque acionamos deputados e advogados", disse o estudante Luiz Eduardo Sarmento, 25, integrante da organização Brasil Desenvolvimento. Eles já haviam participado mais cedo da reunião com deputados opositores à eleição de Feliciano.

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