Um grupo de manifestantes decidiu acampar na entrada do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), atual sede do governo federal, para pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a libertar o ativista Cesare Battisti, que foi condenado pela Itália à prisão perpétua por homicídio. Os manifestantes rejeitam a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de extraditá-lo. Três dos manifestantes anunciaram que entraram em greve de fome e que permanecerão assim até que o presidente Lula os receba em audiência e anuncie que irá soltá-lo.
A professora Rosa Fonseca, uma das manifestantes, disse que esteve nesta quinta-feira (19) com Battisti na Papuda, onde está preso, e que ele já perdeu nove quilos em sete dias de greve de fome, além de estar muito abatido. No entanto, ela disse que "ele está esperançoso de que o presidente Lula possa garantir a sua liberdade".
Várias faixas estão pregadas na entrada do CCBB e uma delas diz que "extraditar Battisti é modernizar a inquisição".
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