Cerca de 200 pessoas – conforme a organização do evento – participaram do protesto em Francisco Beltrão na tarde deste domingo (16) contra a presidente Dilma Rousseff (PT). O número pequeno frustrou a organização que esperava pelo menos 500 participantes. A Polícia Militar não fez a contagem. A movimentação começou tímida, no calçadão central, com cidadãos chegando aos poucos com cartazes e bandeiras do Brasil.
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Leia a matéria completaPontualmente às 15 horas, a coordenadora do Movimento Vem Pra Rua Beltrão, Edna Faust, fez um discurso e anunciou a coleta de assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular, pedindo a redução do salário dos vereadores. Segundo ela, o movimento é apartidário e serve para que as pessoas demonstrem sua insatisfação com os rumos do país. Com gritos de “Fora, Dilma”, eles desceram em passeata pela Avenida Júlio Assis Cavalheiro até o posto Balança e retornaram. Novamente foi possível verificar pessoas pedindo intervenção militar.
Serão necessárias 3 mil assinaturas (5% do eleitorado) para que o projeto de lei seja apreciado na Câmara Municipal. Atualmente, os vereadores recebem R$ 4.679,42 e o presidente R$ 6.083,24. A ideia é reduzir para R$ 1.200. “Os vereadores normalmente tem outros trabalhos e ficam apenas algumas horas em função do Legislativo”, destacou Edna. As assinaturas serão coletadas em universidades, empresas e entidades. “A proposta tem como prerrogativa a recuperação da consciência política de nossos representantes e que o processo de representação seja o mais limpo possível.”
O pastor Fernando Alberto, da Igreja Assembleia de Deus, disse que o país está sofrendo um estelionato eleitoral pela presidente Dilma e o grupo que está no poder. “O PT dizia que era a solução contra a corrupção, mas no seu governo a corrupção multiplicou. Falam em pátria educadora, contudo temos os piores índices educacionais da América Latina e do mundo.” Na opinião dele, não é golpismo falar em impeachment. Além disso, criticou o representante da CUT [Central Única dos Trabalhadores] que falou em pegar em armas para defender a democracia. “Esse tom de ameaça não nos calará.”
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