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Até aliados fazem exigências para apoiar CPMF

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), deu a senha: disse nesta quarta-feira que o momento é de agradar à base aliada na discussão sobre a prorrogação da CPMF, depois que o PSDB rejeitou o pacote de propostas oferecido pelo governo. E pelo menos dois partidos aliados aproveitaram o vácuo e resolveram cobrar caro pelo apoio. A bancada do PMDB no Senado, por exemplo, decidiu fechar questão a favor da prorrogação da CPMF, mas com a exigência da redução da alíquota de 0,38% para 0,36% já em 2008, mesma reivindicação feita pelo PDT. Leia matéria completa

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, cancelou participação em reunião do G-20, prevista para a próxima semana na África do Sul, para se dedicar às negociações em torno da prorrogação da CPMF.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, Mantega afirmou que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, representará o Brasil no evento - que reunirá ministros das Finanças e chefes de bancos centrais de 19 países mais a União Européia.

A discussão sobre a prorrogação da CPMF entrou em um impasse esta semana depois que a bancada do PSDB rejeitou proposta do governode aprovar a renovação do imposto do cheque em troca de desonerações tributárias.

A proposta de emenda constitucional irá à votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado na próxima terça-feira.

O governo avalia que tem condições de aprovar a matéria na comissão, contando apenas com os votos de sua base aliada, mas no plenário a situação é menos confortável e o apoio do PSDB pode ser decisivo. A CPMF vence no final de dezembro e sua arrecadação anual soma cerca de 39 bilhões de reais.

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