Médicos cardiologistas da rede estadual fazem greve no Ceará. Os profissionais reclamam do valor pago pelas cirurgias e da mudança no pagamento feito pelo Sistema Único de Sáude (SUS).
O direto para a conta dos médicos, agora vai para a conta do hospital. "A tabela, que já é defasada, agora vai demorar mais para os médicos receberem os honorários. E será um valor menor", diz o médico credenciado ao SUS em greve, Haroldo Brasil.
Com a greve dos médicos, os hospitais conveniados ao SUS em Fortaleza deixam de realizar mais de 50 cirurgias cardíacas por dias. Os pacientes agora terão que enfrentar uma espera ainda maior. Atualmente, no Ceará, 78 pessoas estão na fila por uma cirurgia de coração.
O diretor do Hospital de Messejana, Antero Gomes Neto, que está recebendo os pacientes diz que não tem como agilizar o atendimento e se preocupa com o estado dos que estão na fila.
"Esses leitos já funcionavam no limite. Temos uma demanda reprimida na emergência. A preocupação é que, com a demora para resolver a situação, poderemos ter problemas em um futuro próximo", alerta o diretor do hospital.
As enfermarias estão lotadas. A sala onde são prestados os primeiros socorros aos pacientes em estado grave também não tem mais espaço. Os pacientes são atendidos em situação precária, nos corredores.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião