Sete partidos que fazem oposição ao governador (PSDB) vão amanhã definir o apoio ao lançamento do nome do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo do Estado. Em reunião na capital paulista, com a presença de Mercadante, lideranças da coalizão discutirão a data de lançamento da candidatura do petista, acabando de vez com a possibilidade de um acordo em torno do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) para a disputa ao governo de São Paulo. A coalizão de oposição a Serra é formada por PT, PSB, PDT, PCdoB, PRB, PSC, PTN e PSL. O PSB, no entanto, não participará do encontro.
"A expectativa é de uma reunião para construção de alianças que deem sustentação ao nosso candidato", explicou o presidente do PT no Estado de São Paulo, Edinho Silva. "Todos os partidos com quem conversei entendem que o processo de cobrança do Ciro está resolvido. Respeitamos o Ciro, mas entendemos que o PT tem de construir o processo em São Paulo." De acordo com Edinho, a alternativa Mercadante se tornou consenso após publicação de entrevista em que Ciro chamou de "desastre" o PT no Estado.
A declaração deflagrou um movimento interno na sigla para acelerar o lançamento de Mercadante. Desde o início de março, o senador petista tem cuidado pessoalmente da costura de apoios à sua candidatura. Na semana passada, encontrou-se com a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT), com o deputado Celso Russomanno (PP) e com o presidente estadual do PDT em São Paulo, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho.
De acordo com Edinho, o presidente estadual do PSB, deputado Márcio França, preferiu não comparecer ao encontro e anunciou, por telefone, que a legenda terá candidatura própria no Estado. O candidato da sigla deverá ser o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
Governo quer taxar ganhos isentos dos mais ricos e limitar alcance da correção do IR
Haddad faz economia “despencar” com pacote duvidoso; assista ao Sem Rodeios
Pacheco anuncia prioridade para corte de gastos do governo no Senado
Moraes foi impedido no caso Clezão: será afastado no julgamento do suposto golpe?
Deixe sua opinião