O Ministério Público (MP) confirmou ontem que abriu procedimento para investigar a denúncia que acusa Verônica Durau, sogra do chefe de gabinete do prefeito Beto Richa (PSDB), Ezequias Moreira Rodrigues, de receber salários da Assembléia Legislativa sem trabalhar. Na denúncia, o chefe de gabinete também é acusado de usar a sogra como "laranja" para receber, pelo menos entre 2002 e parte de 2003, os salários pagos pelo Legislativo estadual. O procedimento investigativo do MP foi instaurado no sábado.
O promotor de Proteção ao Patrimônio Público responsável pelo caso, Odoné Serrano, encaminhou ontem ofícios à Assembléia, à prefeitura de Curitiba e à Sanepar solicitando documentação para verificar a veracidade do que foi repassado ao Ministério Público. Além de pedir documentos a vários órgãos públicos, o MP pretende também ouvir as pessoas citadas na denúncia, incluindo o denunciante, o relações-públicas Marcos Ravazzani.
O MP recebeu notícia-crime contra o chefe de gabinete no prefeito na quinta-feira, dia 9. Um dia depois, a Gazeta do Povo publicou extensa reportagem sobre o assunto, na qual, inclusive Verônica Durau admitia nunca ter trabalhado na Assembléia Legislativa. Ezequias Moreira Rodrigues, até agora, só se manifestou no dia seguinte à denúncia, divulgando nota em que declara que as denúncias são mentirosas e que ele iria processar os responsáveis por elas.
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