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São Paulo (Folhapress) – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Azevedo Jobim, 59 anos, é conhecido por suas decisões polêmicas em questões importantes.

Em 2002, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi acusado de favorecer o amigo e candidato do governo à Presidência, José Serra, por ter encampado a verticalização. Essa regra do TSE obrigou os partidos a repetirem nos estados a aliança federal, o que favoreceria, segundo especialistas, o candidato tucano.

Jobim também foi acusado de proteger o deputado José Dirceu (PT-SP) no caso Santo André. O ministro rejeitou a abertura de inquérito criminal contra o petista e o seu indiciamento, que haviam sido pedidos pelo então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro. Em abril último, Jobim auxiliou o presidente da Câmara na tentativa de aprovar a proposta de reajuste salarial de 67% para os deputados federais. Sem apoio para aprovar o aumento no plenário, Severino e Jobim tentaram, então, emplacar um reajuste menor, de 48,8% por meio de um ato administrativo, assinado pelas Mesas da Câmara e do Senado. Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, barrou a proposta.

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