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São Paulo, SP - O ministro do Desen­­vol­­vi­­­mento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, voltou a defender as políticas sociais adotadas no país durante o 4.º Seminário sobre Desen­­vol­­vimento Econômico, que ter­­minou anteontem no Ita­­maraty, em Brasília.

Segundo ele, o governo tem combatido o assistencialismo ao priorizar o atendimento à população de baixa renda como um direito assegurado a pessoas em situação de risco social. "Em países como a Áus­­­tria, nos países escandinavos, quem ganha abaixo de um certo nível recebe uma complementação de renda", afirmou. O ministro acredita que programas de proteção social não são alvos de críticas porque representam, na acepção dele, a busca pela igualdade e pela inclusão.

Para Patrus Ananias, à medida que as pessoas e as famílias têm condições de vida melhores, os programas sociais irão sendo aperfeiçoados e ampliados. "O objetivo é assegurar uma sociedade que garanta um patamar comum de direito e oportunidades iguais para todos. Não se trata apenas de reduzir a pobreza extrema, que no primeiro momento foi importante."

O ministro defendeu ainda que, desde o momento da concepção, cada criança tenha toda a cobertura social, inclusive mãe e família, por meio de alimentação, educação, acompanhamento médico-hospitalar e creche. Ananias pediu ainda a continuidade de programas como o Bolsa Família, pois sempre haverá pessoas que precisarão da cobertura do poder público e do estado, seja em caráter temporário ou definitivo.

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