O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, abriu nesta segunda-feira (17) a entrevista, após a reunião da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer com a coordenação política do governo, com o discurso de que a “a avaliação consensual foi que vivenciamos momento importante no governo, momento de construção de agendas fundamentais”. Segundo ele, as agendas de diálogo com o Congresso Nacional criam condições favoráveis à governabilidade, e assim, “com o pouco espaço de tempo o Brasil poderá recuperar o crescimento econômico, geração de emprego e o otimismo na economia”.
Da frieza ao descontrole: o ânimo ‘bipolar’ de Dilma
Leia a matéria completaEdinho citou que a agenda de Dilma prevê o “diálogo com o empresariado regional em viagens”, além da manutenção do diálogo com movimentos sociais. O líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE), disse que a Casa priorizará dois itens da “Agenda Brasil”, o que trata da desoneração da folha – que está com urgência constitucional e tranca a pauta –, e o da taxação de repatriamento de recursos.
Quanto as manifestações, Edinho disse que o governo tem lidado como fato natural dentro do regime democrático. “Reconhecemos a importância das manifestações de ontem e o governo seguirá trabalhando, construindo a sua agenda, e que as medidas econômicas tomadas criem condições, em curto espaço de tempo, para retomar o projeto que reelegeu a presidente Dilma.”
Já o deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara afirmou que mesmo com manifestações desse domingo, 16, “há um novo período, com a presidente em sintonia com o vice Michel Temer”. Segundo Guimarães, Dilma jantará nesta segunda com líderes e vice-líderes e nesta terça-feira (18) Temer se reunirá com os líderes da base para discutir a pauta da semana.
Deixe sua opinião