Embalados pelo aumento de salário da Câmara e do Senado, ministros do Executivo também falaram nesta quinta-feira na possibilidade de reajuste, na saída da diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro das Comunicações, Hélio Costa, ressaltou que com os salários atuais do Executivo, principalmente para cargos técnicos, é difícil encontrar bons quadros, por isso ele entende que deveria ter um aumento para o Executivo, incluindo os ministros.
- Se não pode (ter aumento), deveria poder. Porque com R$ 6 mil para um ministro, fica difícil trabalhar. Até porque, principalmente os cargos técnicos, ganham muito menos do que na iniciativa privada, onde ganham 3,4, 5 vezes mais. Isso tem que ser levado em consideração - disse Costa
Segundo o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, esse assunto não está sendo tratado internamente nem pelo governo, nem pelo presidente.
- Os salários estão congelados. Isso não está sendo tratado por Lula - disse Genro.
O ministro da Previdência, que participa da negociação do aumento do salário mínimo, que deve ser reajustado para R$ 367, valor menor do que os R$ 375 reivindicados pelas centrais sindicais, ficou constrangido ao ser perguntado sobre o assunto:
- Nesse momento, eu só estou tratando do salário mínimo. Salário de ministro não é comigo.
Já o ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, disse que não estava fazendo reivindicação de aumento de salário.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas