A missa em comemoração ao Dia da Padroeira do Brasil uniu PT e PSDB neste domingo (12) no Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida, no Vale do Paraíba. O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o recém eleito vereador em São Paulo, Gabriel Chalita (PSDB) sentaram-se lado a lado por duas horas, na celebração comandada pelo arcebispo de Crateús (CE), dom Jacinto de Brito Sobrinho.

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Ao contrário do que ocorreu em anos anteriores, os políticos se sentaram longe da imprensa, para não serem fotografados durante a missa. Em seguida, em uma coletiva rápida, sentaram-se novamente próximos e se apresentaram. Enquanto Gabriel Chalita se apresentou como vereador eleito e Chinaglia como presidente da Câmara, o ex-governador e ex-candidato a prefeito de São Paulo, Geraldo Alckmin, limitou-se a dizer: 'Geraldo Alckmin, devoto de Nossa Senhora Aparecida". Durante a coletiva Chinaglia e Alckmin procuraram não falar de política. "Sou devoto de Nossa Senhora. Meu pai tinha uma promessa a cumprir para mim aqui, e por isso venho, por motivo particular", afirmou o presidente da Câmara. Alckmin também fez questão de dizer que vai a Aparecida todos os anos

"Independente de processo eleitoral venho todo ano à missa de Nossa Senhora. Antes de ser político, me prezo por ser cristão". O ex-candidato a prefeito de São Paulo fez considerações sobre o processo eleitoral na capital. "A imprensa é sempre positiva, sempre necessária, é o pilar da democracia. Não me senti prejudicado pela imprensa, mas é difícil fazer uma avaliação que demanda de um pouco mais de estudo, de análise". O ex-governador não quis falar dos planos para 2010 e afirmou já ter voltado ao trabalho. "Sempre trabalhei, desde os 16 anos, e nunca requeri nenhum tipo de aposentadoria parlamentar, embora até tenha direito. Então já voltei pra medicina, na sexta-feira e continuo dando aula em faculdades em São Caetano e Santos.

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