A pauta que o Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST), dissidência do Movimento dos Trabalhadores dos Sem-Terra (MST), pretendia entregar ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo, e do Senado, Renan Calheiros, exige, entre outras coisas, a aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) do trabalho escravo e rediscutir as dívidas dos produtores rurais. Os sem-terra reclamaram da demora do Congresso em votar o Orçamento, o que teria prejudicado a agricultura familiar.
Segundo Joaquim Ribeiro, um dos líderes do movimento, os sem-terra também exigem tratamento igual ao dado aos grandes agricultores.
- Por que dão R$ 50 milhões para os grandes produtores e apenas R$ 10 milhões para a agricultura familiar - protestou.
Joaquim Ribeiro disse ainda que os sem-terra querem maior punição para o crime organizado no campo. Segundo ele, a morte de sem-terta tem sido constante no Sertão de Pernambuco.
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