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Youssef é levado para depôr, em Curitiba | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo/Arquivo
Youssef é levado para depôr, em Curitiba| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo/Arquivo

Os termos do acordo de delação premiada do doleiro Alberto Youssef com o Ministério Público Federal (MPF) foram revistos no Supremo Tribunal Federal (STF) e ele vai poder passar os quatro últimos meses - dos três anos de regime fechado que cumpre - em prisão domiciliar. A informação de que o doleiro iria progredir de regime no mês que vem foram antecipadas no blog Delações Premiadas, em junho. As informações sobre as medidas do juiz foram publicadas nesta quinta-feira (20), pelo portal G1 .

Alberto Youssef: de sacoleiro a principal doleiro do país

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Em despacho obtido pelo site, o juiz Sergio Moro, que comanda os processos da Operação Lava Jato em primeira instância, determinou várias medidas para a progressão de regime do doleiro. A data para a saída de Youssef da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde ele está preso, foi agendada para o 17 de novembro. Ele está preso pela operação desde março de 2014.

Entre as imposições ao condenado para a prisão domiciliar estão o uso de tornozeleira eletrônica, para evitar que ele deixe o local - e eliminar os custos com a atribuição de uma escolta. Youssef terá um celular monitorado à disposição, mas só poderá ligar para números previamente informados à Justiça. As visitas ao condenado também serão restritas a advogados, familiares, filha e mulher, também em horário reduzido. Youssef poderá sair do apartamento e ir até a academia do condomínio para fazer fisioterapia.

Após o fim dos quatro meses, ainda segundo o G1, o doleiro-delator poderá ir ao regime aberto, sem restrições. Mas, ele poderá ter que responder integralmente aos processos da Lava Jato caso cometa novos crimes em até 10 anos.

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