Ainda eufóricos com o anúncio feito nesta quarta-feira (2) pelo presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que aceitou o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, grupos que defendem a saída da presidente anunciam nesta quinta-feira agenda de ações para fortalecer ainda mais o movimento.
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Um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos, de 31 anos, acredita que as manifestações propostas pelos grupos terá papel fundamental para manter o Brasil estável e enfrentar a fúria dos que defendem a manutenção do mandato da presidente:
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“A gente vai começar um trabalho muito pesado de cobrança aos parlamentares. Estamos em mais de 150 cidades, e com isso conseguimos atingir praticamente todos os deputados. Haverá ações de guerrilha ao longo dos próximos dois meses, e que vão ser bem bacanas. A nossa tropa está motivada” ,disse.
Rogério Chequer, porta-voz do Vem pra Rua, prevê ruas tomadas por manifestações nos próximos dias: “O povo vai para a rua! Nosso anúncio de hoje vai incluir vários movimentos”.
Analisando um cenário em que o vice-presidente Michel Temer, do PMDB, assuma o lugar de Dilma, os líderes desses movimentos torcem para que ele estabilize a economia num curto prazo de tempo. “ Espero que os partidos se unam a favor do Brasil para retornar a governabilidade. Ninguém aguenta mais tanta gente desempregada”, afirma Chequer.
Santos corrobora: “ E que a Lava Jato continue andando para que se puna a quem tiver que punir, e que Temer coloque em prática sua Ponte para o Futuro (proposta para corte de gastos do PMDB), para que o Brasil não entre em depressão. Já estamos em recessão e isso tem relação direta com o que esse governo vem fazendo ao longo dos anos”.
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