Um parecer feito Ministério Público com base na análise dos técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à contabilidade da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou a aprovação com ressalvas das contas. O vice-procurador-geral eleitoral, Francisco Xavier Pinheiro Filho, contestou a avaliação dos técnicos do TSE sobre a lista de empresas supostamente proibidas de fazer doações para campanhas. Segundo ele, as informações sobre a atuação das empresas é inconsistente.
"Há que se salientar a ausência de elementos concretos de prova nos autos que atestem sejam elas (as empresas) concessionárias de serviço público, se baseando o órgão técnico apenas em indícios, informações colhidas na internet e dados fornecidos pela Secretaria da Receita Federal", escreveu Pinheiro Filho.
A única empresa que realmente seria proibida de fazer doações é a Deicmar, administradora de um porto. No entanto, o vice-procurador considerou a doação da empresa ínfima perto do total de recursos que passaram pelas campanhas: R$ 10 mil.
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