O Ministério Público Estadual reabriu as investigações sobre o espólio e um possível enriquecimento ilícito do engenheiro Manfred von Richthofen. Ele e a esposa, Marísia, foram mortos em outubro de 2002 pelos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, com a ajuda da filha do casal, Suzane von Richthofen. A investigação em torno de Manfred havia sido arquivada e foi reaberta na semana passada por causa do surgimento de novos dados. No entanto, a promotora Ana Maria Aiello, responsável pelo caso, não revela detalhes. O caso corre em segredo de Justiça.
Manfred era funcionário da Dersa, empresa estadual de desenvolvimento rodoviário, e participou do projeto de construção do Rodoanel de São Paulo, via expressa que contorna a cidade, ligando várias rodovias. Há suspeitas de que ele estaria envolvido em um suposto esquema de desvio de verbas e possa ter remetido dinheiro ilegalmente para o exterior.
Cristian, Daniel e Suzane foram julgados e condenados pela morte do casal na semana passada. Daniel e Suzane, que eram namorados na época, foram condenados a 39 anos e seis meses de prisão. A sentença de Cristian é de 38 anos e seis meses de prisão.
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