O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou no início da manhã desta segunda-feira (9) uma fazenda no interior de São Paulo. De acordo com o movimento, a propriedade é ligada ao vice-presidente Michel Temer (PMDB). Em nota divulgada pela manhã, o MST afirma que o objetivo é denunciar “conspirações golpistas” do vice, que pode assumir a presidência caso a presidente Dilma seja afastada pelo Senado na quarta-feira (11).
A assessoria do vice-presidente, entretanto, afirma que o peemedebista não tem fazenda e que a propriedade é de “terceiros”.
A fazenda fica localizada entre os municípios de Duartina, Fernão, Gália e Lucianópolis, nas proximidades de Bauru. De acordo com o MST, não há registros documentais da em nome de Temer, mas “é recorrente para os moradores da cidade a noção de quem é o verdadeiro dono da área”.
Além de protestarem contra Temer, os Sem Terra também pedem a reforma agrária em todo país e denunciam o cultivo eucalipto na propriedade, que seria nocivo ao solo, e a agressão aos direitos trabalhistas na propriedade. A fazenda tem cerca de 1500 hectares e pertenceria à empresa Argeplan. A reportagem entrou em contato com a Argeplan, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada