Campo Mourão é um dos municípios que decidiu decretar férias coletivas em janeiro. Antes disso, desde outubro, vigora o meio expediente. As medidas pretendem zerar o déficit orçamentário de R$ 3 milhões. Segundo a prefeitura, o rombo surgiu devido ao aumento de gastos com o salário de servidores. Em 2011, os gastos com pagamento de rescisões e contratações representou um aumento de 11,2%. A folha salarial no município consome, anualmente, cerca de R$ 40 milhões. Isso representa 36% da receita líquida de R$ 90 milhões da cidade.
A cidade tem ainda um alto índice de inadimplência no IPTU. Até ontem, o índice de contribuintes que deixaram de pagar o imposto era de 42%. "O pagamento integral do IPTU, sozinho, seria suficiente para evitar o atendimento em meio expediente", afirma o secretário.
Segundo o secretário, só em vales-transportes, cortados pela metade, haverá economia de R$ 75 mil até fevereiro. A redução de gastos com água, luz e telefone é estimada em R$ 150 mil durante o período. E o corte de horas extras dos servidores deve atingir o valor de R$ 190 mil durante a adoção do sistema. O secretário acredita que mais R$ 2,5 milhões serão economizados com a redução no consumo de materiais de limpeza, combustíveis, peças para veículos e de máquinas, e materiais para escritório.
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