Imagens do circuito interno do prédio onde mora a advogada Carla Cepollina mostram que ela entregou à polícia uma roupa diferente da que usava na noite em que o coronel da reserva da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães foi morto. Aos peritos, ela entregou uma blusa escura. Nas imagens gravadas no momento em que Carla chega em sua casa, ela é vista com uma blusa branca. Além disso, as peças foram lavadas. O horário entre a morte e a troca da blusa complicam a situação da advogada, que deve ser chamada novamente a depor.
Dois laudos feitos pela perícia sobre a morte de Ubiratan já estão prontos. Um deles mostra que os tiros foram disparados a uma distância de 1,5 metro no momento em que ele se levantava do sofá. O outro indica que ele estava com reflexos alterados por ingestão de bebida alcoólica.
A advogada e namorada do coronel é apontada pela polícia como a principal suspeita do assassinato de Ubiratan, que foi encontrado morto em seu apartamento no dia 10 deste mês.
O delegado Armando Costa Filho, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse nesta terça que é especulação falar em pedido de prisão preventiva da advogada e que o processo e as investigações correm em segredo de Justiça. Na segunda-feira, Carla teve o pedido de habeas-corpus negado pela Justiça.
A polícia também começou a receber relatórios da quebra de sigilo telefônico de pessoas investigadas. Agora, fará um cruzamento das ligações dos envolvidos no caso.
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