O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a princípio, se manterá em silêncio a respeito da decisão da Justiça Federal em Curitiba, que emitiu nesta segunda-feira (17) intimação ao peemedebista, encaminhada à Justiça Federal no Rio de Janeiro, onde ele mora.
“Óbvio que não falarei. Isso é com advogado. Não falo de processos”, afirmou Cunha à reportagem.
O encaminhamento da intimação ocorre quatro dias depois de o juiz da Lava Jato em Curitiba, Sergio Moro, aceitar a ação penal contra o ex-presidente da Câmara.
Com isso, caberá a um oficial de Justiça do Rio localizar e entregar a intimação ao deputado cassado que, a partir daí, terá dez dias para entregar sua defesa ao juiz da Lava Jato.
Nesta ação, Cunha é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fiscal pela manutenção de contas secretas na Suíça que teriam recebido propina do esquema na Petrobras. Como a ação já havia sido aberta pelo Supremo em junho, Moro deu 10 dias para o peemedebista apresentar sua defesa.
Eduardo Cunha também minimizou recentes reações realizadas por cidadãos em locais públicos contra ele. Na última quarta-feira (12), filmado por populares enquanto levava suas bagagens em um carrinho de mão, o ex-parlamentar foi confrontado por uma senhora aos gritos de “ladrão” e “pega pega”.
“Reações? Uma mulher? Tiro muito mais selfies e recebo muito mais cumprimentos do que recebo manifestação contrária”, ressaltou Cunha.
Governo pressiona STF a mudar Marco Civil da Internet e big techs temem retrocessos na liberdade de expressão
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Yamandú Orsi, de centro-esquerda, é o novo presidente do Uruguai
Por que Trump não pode se candidatar novamente à presidência – e Lula pode
Deixe sua opinião