Portão da Assembleia fechado nesta sexta-feira (13)| Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo
O Centro Cívico estava mais calmo nesta sexta-feira
Policiais militares no prédio da Assembleia no dia seguinte ao confronto
Grades danificadas
Faixa de servidores ficaram na grade da Assembleia
Policiais na frente do sede do Legislativo estadual nesta sexta-feira (13)
Luzes apagadas na Assembleia
A área reservada à imprensa na Alep
Galerias vazias após a desocupação
O deputado Tadeu Veneri (PT) esteve na Assembleia para mostrar que não houve depredação
Funcionários fazem limpeza da parte externa
Servidores em greve permanecem acampados no Centro Cívico
Sexta-feira de limpeza na Assembleia Legislativa
O plenário, onde os servidores passaram os últimos dias
Policiais na sede do Legislativo desocupada
Servidores deixam a Alep
Servidora carrega colchão na rampa da Alep
Mulher fotografa portão da Alep
Manifestantes aguardam no ponto de ônibus após deixarem a Assembleia
Manifestante recolhe pertences na mesa da Assembleia Legislativa
Veja também
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Na manhã seguinte à desocupação da Assembleia Legislativa, o clima era de tranquilidade no Centro Cívico. Um grupo de cerca de 500 professores, que ainda estão em greve, acampava na praça Nossa Senhora de Salete. Do outro lado da rua, um grupo de policiais estava parado em frente ao prédio do Legislativo, para evitar que pessoas entrassem através dos buracos que ficaram nas grades derrubadas durante os protestos. Nenhuma ocorrência foi registrada.

Slideshow: Veja fotos do dia seguinte na Assembleia

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Segundo lideranças do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), os professores devem fazer um esquema de "rodízio" durante o carnaval. Enquanto parte do grupo pode descansar em casa, outra parte fica em vigília no acampamento. Para animar o carnaval de quem estiver acampado, serão promovidas atividades culturais, concursos de marchinhas e de charges.

Apesar de a ocupação da Assembleia ter se encerrado com a retirada do "pacotaço" do governo com medidas de austeridade, a greve dos professores continua. Eles cobram o pagamento do terço de férias, atrasado desde o fim de novembro, e da rescisão dos professores temporários contratados pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS).

Além disso, reclamam que as contenções de gastos atingiram em cheio as escolas, que estão sem professores temporários suficientes e sem recursos para serviços básicos, como limpeza e alimentação. Segundo professores, muitas das escolas não têm sequer condições de serem abertas para o início do ano letivo – que começaria no dia 9.

Contando os prejuízos

Já a Assembleia deve ficar fechada até quarta-feira. Segundo a diretoria de comunicação do Legislativo, peritos da Polícia Civil estão fazendo um levantamento dos prejuízos causados durante as manifestações. Até o momento, os únicos danos confirmados são, evidentemente, as grades e as portas de vidro do plenário, que foram quebradas durante a invasão. Há suspeita, entretanto, de danos no painel eletrônico do plenário e no sistema de som.

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